Olho para cada imagem e tento fazer-me dela um momento…
Só assim consigo estar ainda ao pé de ti, não sei se faz sentido para ti mas para mim é só assim que consigo agora viver cada dia que passa...
Um minuto agora, parecem horas infindáveis das quais eu quero fugir e dizer para mim mesmo que acabou…
Tenho de rasgar as fotografias que outrora eram únicas para nós, as lembranças, acho que só assim é que conseguirá viver…
Mas não… É difícil largar-me de uma coisa tão bonita e fugaz como tu…
Porquê?
Porque fazes-me isto?
Não eras feliz?
Desculpa, não queria que isso acontecesse e agora… Agarro-me as fotografias e choro por cada segundo que não estou contigo para saborear os momentos que antigamente éramos tu e eu numa dupla que ao mesmo tempo era uma simbiose mútua e sentida…
Posso afirmar que, um dia, eu senti amor…
Rasgarei as fotografias da minha memória?
Não… Porque aquele era o tempo onde as mãos se fechavam e tudo era simples e brilhante num amor que reluzia ao mínimo toque…
Só te posso dizer...
Obrigado…
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