sexta-feira, 30 de julho de 2010

Mudanças...

Acabou!

Podes Respirar!

Agora podes fazer tudo o que um dia disseste-me!

Luta, Berra, Trinca, Arranca!

Faz o que apetecer-te pois não é mais o confidente das noites aquele homem que fez-te supostamente feliz!

Em que nesse teu mundo imaginário tu idealizavas um mundo sem lei e rebelde!

Pois hoje faz isso mesmo!

Sê livre, ao teu gosto!

Constrói-te!

Faz-te!

Junta-te!

Eu?

Irei observar como aquele homem que um dia foi ao cinema e no final sorriu…

Porquê?

Porque o final de um filme é sempre feliz!

Portanto sorri…

Somos felizes ainda que não estejamos juntos, somos felizes ainda que não partilhemos as nossas aventuras e somos felizes ainda que não tenhamos as nossas fugas naquela cama que um dia sussurrou amo-te aos nossos ouvidos…

Adeus!

Vou ser feliz!

Ou morrer a tentar!

Oportunidades Esquecidas…

Fui tão feliz nos momentos em que partilhámos as mais tenras palavras e feitos… Nos momentos em que eu e tu éramos um só sem preconceitos, ou supostos entraves a uma relação que se diria longa. Mas… Após um grande enrole de palavras, tu disseste-me as palavras que um dia foram proibidas, dizendo-me que já não me amavas mais… O meu coração parou por breves momentos desde o choque inicial até hoje…

Sim… Estive morto por demasiado tempo, remoendo onde é que eu errei, e hoje, tenho a certeza absoluta que isso não é possível, pois eu era a pessoa especial que te fazia todos os dias melhores… Quando pedias-me a Lua, eu iria roubá-la só para ti… Quando já querias o Sol, eu fazia do dia noite só para te ver feliz… Mas nada do que eu pude realizar foi o suficiente…

Agora tenho de construir e juntar novamente as peças que tu um dia deitas-te ao chão…

E continuas a achar que ninguém viu o que fizeste-me?

Remei contra a dor incrível de tentar fazer-te feliz todos os dias para que fossem uns melhores que os outros! E também eu queria parar! Para levantar-me outra vez…

Mas tu sugavas-me novamente e voltava a cair no obscuro buraco negro que atormentou a nossa relação. Olhas-me hoje com olhar indeciso de não saber o que fazer?

Pois eu digo-te… Vive e deixa-me viver…

Não quero voltar a cair…

E tu irás encontrar outro que te dará a Lua o Sol as estrelas e todas as constelações…

Eu? Bem… Irei encontrar as terras prometidas que um dia sussurraram-me ao ouvido quando era mais novo dizendo-me que ali seria feliz com alguém que me amava pelo que a minha essência é!

Tiveste a tua oportunidade…

terça-feira, 27 de julho de 2010

A Certeza da Mentira

Quando sabíamos que aquele laço que prendia-nos extinguiu-se eu continuava pávido e sereno na expectativa que num dia mais tarde iria despir-te outra vez de preconceitos no quarto onde outrora fomos felizes.

Mas não… Tudo isso acabou… Porque fizeste isto?

Este pecado que ignoras-te ao longo do tempo em que fizeste-me sempre acreditar em que era possível reatarmos os laços novamente como um príncipe fez com uma certa raposa…

Mas não…

Estragaste o quadro que eu um dia pintei para mim no meu narcisismo ignorante e inofensivo…

Deixaste-me à mercê das ondas atribuladas do meu coração em que tenho de enfrentar tempestades sem sentido, mas que ao mesmo tempo procuro sentido na confusão misteriosa que se instalou no meu inconsciente superior, inferiorizado pelas tuas palavras sem sabor… sem amor… sem desculpa…

Mas tu própria disseste que não querias mais… Disseste que não querias fazer-me sofrer… Mas… Escreveste onde eu próprio tinha dito um dia para mim mesmo que ninguém iria tocar!

Hoje olho para mim sem sentido nenhum, sem saber do que ando à procura e de onde tenho de procurar…

Mas apesar de tudo… Obrigado… Fizeste-me perceber finalmente o que era amar sem eu mesmo ter sido amado… Finalmente Senti… Finalmente sou Homem…

Agora?

Irei procurar os meus laços que um dia tu lanças-te para o vazio da escuridão que agora instalou-se no meu coração…

Até Sempre…

Amo-te…