É incrível, tudo era belo, pintado pelas mãos de uma criança que ainda agora começara a viver…
Parecia algo impossível… Mas estava a acontecer, e eu estava ali, presente nos momentos mais lindos e que alguma vez me fez sentir verdadeiramente… Feliz!
Agora? Resumo-me a escrever as palavras que senti, sinto e sentirei… Algo inexplicável que eu, agora, não consigo ainda explicar. Quero estar junto de ti outra vez… Naqueles momentos de loucura em que tu me procuravas e eu respondia com as mais tenras letras, dizendo palavras pelos lábios sem utilizar o som… Não falávamos mas unicamente nos sentíamos.
Queria voltar aí… Onde tudo parecia um dia novo prestes a raiar os primeiros traços daquele sol de praia calorenta. E eu, olhava-te nos olhos e dizia-te que queria-te ali, colado em mim, como as páginas do livro que tem uma história linda e brilhante para contar.
Mas não te preocupes, eu continuo a viver cada dia pelos postais que tu um dia me mandavas, dos sítios Que um dia tu própria levavas-me lá…
Agora, não me ligas, não me falas, não me olhas… Não me beijas!
Mas…
Não te preocupes, eu vou continuar a amar-te como no dia que nos conhecemos, mesmo que para isso não tenha a lua agora para me guiar, nas noites frias que vejo agora nas paredes.
Mas quero que saibas, que sem ti não existe dia, não existe noite… Existe simplesmente o vazio nos meus braços que um dia agarraram-te, tocaram-te e beijaram-te cada traço do teu corpo.
Mas… Não te preocupes… Eu irei continuar a viver…
A viver na incansável procura do sol, da lua, do calor, da magia, nem que para isso… Ter-me de refugiar nos dias frios, escuros daquela cama que um dia… Era… Amor…
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